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Câncer de Pulmão: Diagnóstico Patológico e Molecular

25/08/2021 / Publicado em Em Destaque

Câncer de Pulmão: Diagnóstico Patológico e Molecular

Apartir de meados de 2011, tornou-se indispensável, além do diagnóstico histopatológico, a pesquisa vários biomarcadores preditivos de resposta terapêutica para adenocarcinomas de pulmão. Desde então, o número de biomarcadores necessários para a conduta individualizada de cada paciente não para de crescer.

Uma vez que aproximadamente 3/4 dos casos de câncer de pulmão já se apresenta em estágio avançado, ou seja, não são mais cirurgicamente ressecáveis, a maioria das amostras de câncer de pulmão será produto ou de uma biópsia transbrônquica ou de biópsia transtorácica,  que por definição são amostra pequenas. Esse é o paradigma da patologia moderna: amostras cada vez menores das quais são retiradas cada vez mais informações clinicamente relevantes.

No Lâmina, entendemos o patologista exerce uma função extremamente importante em todo esse processo pois sendo ele o guardião dessas amostras pequenas porém valiosas, deve garantir, na medida do possível, que todas as informações necessárias para o início do tratamento esteja disponível em tempo hábil. Para que esse objetivo seja alcançado, atuamos nas seguintes frentes:

I) EDUCAÇÃO CONTINUADA  Através de contato direto com os colegas médicos, reuniões, comunicados e outras formas de aboradgem, orientamos as melhores condutas para obetenção das amostras e envio ao laboratório.

II) RIGOR NAS ETAPAS PRÉ-ANALÍTICAS

a) O uso de formol tamponado é regra dentro do laboratório. O formol tamponado permite a conservação dos ácidos ácidos nucléicos permitindo estudos moleculares posteriores.

b) Controle do tempo de fixação. As amostras passam por um período de fixação (contato com formol) que varia de no mínimo 6h a no máximo 48h. Dessa maneira impede-se um sub- ou superfixação que atrapalharia os exames moleculares subsequentes.

c) Descalcificação com EDTA. Amostras ósseas são descalcificadas com EDTA que promove menos danos teciduais e portanto garante melhor conservação dos ácidos nucléicos.

d) Divisão da amostra em vários blocos histológicos. Caso sejam enviados vários fragmentos teciduais, esses são divididos em blocos, pemitindo um consumo racional do material.

III) CONSUMO CRITERIOSO DAS AMOSTRAS NOS BLOCOS DE PARAFINA

a) Cortes Histológicos | Os cortes histológicos necessários para o diagnóstico de câncer são feitos de maneira criteriosa, de modo a permitir a realização de um diagnóstico preciso e conservar material para estudos subsequentes.

b) Imunohistoquimica| Utilizamos uma painel restritro (TTF-1, NAPSIN-A e p40) para permitir a caracterização histológica do tumor e conservar material para estudos subsequentes. Caso esses marcadores não sejam sufucientes para caracterizar a diferenciação histológica, é feito um contato com o médico responsável e discutido quais as prioridades.

IV) ENCAMINHAMENTO PARA EXAMES MOLECULARES

Os exames moleculares em nosso laboratório são feitos sob responsabilidade de programas diagnósticos da industria farmacêutica, sem ônus ao paciente. Os casos são incluídos nesses programas de maneira automática (reflexa) cabendo ao laboratório o envio dos blocos histológicos. O paciente ou seu familiar é convocado para consentir ou não com a inclusão de sua amostra no programa (caso não haja consentimento o paciente pode solicitar a retirada do seu material e encaminhar conforme orientação médica). Havendo material suficiente, as amostras serão encaminhadas para os seguintes programas:

a) PD-Point| São pesquisadas mutações no gene EGFR, além da pesquisa de expressão imunohistoquímica para ALK e PDL1.  Esses testes são realizados em laboratórios no Brasil e o prazo para o resultado é mais curto quando comparado ao LUNG MAPPING.

b) LUNG MAPPING| Trata-se da realização do teste Foundation One nas amostras de câncer de pulmão. Resumidamente o teste utiliza técnica de NGS (next generation sequencing) para identificar alterações gênicas em  genes atualmente reconhecidos como “drivers” que podem ser alvos terapêuticos. São pesquisados simultaneamente a região de codificação de 315 genes e ainda introns de 36 genes que possuem uma alta frequencia de rearranjos em neoplasias. Além disso, fornece o Mutation tumor burdem além de istabilidade e MSI e PDL1.É um teste muito mais abrangente e por isso, metodologicamente mais complexo. Necessita ser realizado em um laboratório centralizado, nos EUA, o que acarreta em maior prazo para o laudo.

 

CONCLUSÃO Ao trabalhar conforme o protocolo explicado acima, o Laboratório Lâmina emprega o uso racional das amostras de câncer de pulmão, permitindo o fornecimento de informações indispensáveis para o inicio da conduta terapêutica individualizada, em tempo hábil.

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