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HIBRIDIZAÇÃO “IN SITU” PARA PESQUISA DE AMPLIFICAÇÃO DO GENE HER2 REALIZADO EM BRASÍLIA

04/03/2019 / Publicado em Em Destaque, Informativo

HIBRIDIZAÇÃO “IN SITU” PARA PESQUISA DE AMPLIFICAÇÃO DO GENE HER2 REALIZADO EM BRASÍLIA

Desde janeiro de 2019, está em funcionamento no Laboratório Lâmina o método INFORM HER2 Dual ISH DNA Probe Cocktail Assay da Ventana Medical Systems. Esse teste tem o objetivo de pesquisar a amplificação do gene HER2 possibilitando a contagem de sinais deste gene e também do centrômero cromossomo 17 em microscópios convencionais, não necessitando o emprego de técnicas fluorescentes (como  FISH). A detecção ocorre usando uma dupla marcação com hibridização “in situ” cromogênica (CISH) e por prata (SISH) em espécimes fixados em formol e embebidos em parafina. A reação é executada de forma automatizada no equipamento VENTANA BenchMark GX.

BenchMark GX | Equipamento VENTANA que automatiza o teste DISH e reações imuno-histoquímicas.

 

O resultado final do teste é uma lâmina com muito contraste entre os sinais e fácil de interpretar. O centrômero do cromossomo 17 tem sinal vermelho e grande, enquanto o sinal do gene HER2 é preto e puntiforme. Para definição se determinado tecido tumoral possui amplificação ou não, é necessária a contagem dos dois sinais em 20 células. Dessa maneira, obtêm-se  a média de sinais por célula e também da razão ou ratio (HER2 / CEP17). Uma vantagem deste método é que a correlação morfológica ocorre em tempo real com a avaliação molecular, ou seja, o patologista localiza a área de neoplasia invasiva ao mesmo tempo em que faz a avaliação da amplificação. Outra vantagem é que a lâmina pode ser arquivada sem que a reação decaia.

INFORM HER2 Dual ISH | Cancer de mama sem amplificação do gene HER2. Há entre 1 a 2 duas cópias do gene HER2 e do centrômero do cromossomo 17 por célula. Ratio menor que 2.

 

INFORM HER2 Dual ISH | Cancer de mama com amplificação do gene HER2. Observamos mais de 6 cópias do gene HER2, com formação de aglomerados. Ratio maior que 2.

A indicação para a pesquisa da amplificação do gene HER2, conforme a mais recente atualização ASCO/CAP1, continua sendo os casos em que a imunohistoquímica classificou como 2+ (equívoco). O recém-lançado guideline prevê ainda cinco grupos de classificação para as reações de hibridização “in situ”:

– ISH GROUP 1 | POSITIVO. Ratio ≥ 2.0 e Média de cópias HER2 ≥ 4.0 sinais por célula

– ISH GROUP 2 | Ratio ≥ 2.0 e Média de cópias HER2 < 4.0 sinais por célula

– ISH GROUP 3 | Ratio < 2.0 e Média de cópias HER2 ≥ 6.0 sinais por célula

– ISH GROUP 4 | Ratio < 2.0 e Média de cópias HER2 ≥ 4.0 e < 6.0 sinais por célula

– ISH GROUP 5 | NEGATIVO. Ratio < 2.0 e Média de cópias HER2 < 4.0 sinais por célula

Colocando de outra maneira, para que um caso seja classificado como amplificado (ISH GROUP 1) ele deverá preencher dois critérios: (1) RATIO ≥ 2.0; (2) Média de cópias HER2 ≥ 4.0 sinais por célula. Para ser classificado como não amplificado (ISH GROUP 5) os critérios são: (1) Ratio < 2.0; (2) Média de cópias HER2 < 4.0 sinais por célula. Há ainda a previsão de 3 grupos não conclusivos (ISH GROUP 2, 3 e 4) que deverão ser submetidos a um workflow na tentativa de determinar a presença da amplificação.

“Como todo teste molecular, o DISH é bastante sensível à variações pré-analíticas, principalmente falhas na etapa de fixação” ressalta Dr. Marcos Segura, médico patologista do Laboratório Lâmina. “O teste foi padronizado para ser executado em tecidos fixados em formol 10% neutro, que, por ter pH controlado, não fragmenta o DNA tumoral e permite que as sondas se liguem corretamente, entregando um resultado satisfatório” complementa.

Dr Marcos Segura passou por um Workshop realizado pela VENTANA para treinamento sobre a interpretação do teste em casos de câncer de mama e estômago.

O teste será realizado na área técnica do Laboratório Lâmina em Brasília, portanto o tempo de processamento deverá ser o mais curto possível. Caso não haja nenhuma complicação pré-analítica, o prazo para liberação do laudo será de 5 dias úteis.

 

[1] Wolff AC et al. Human Epidermal Growth Factor Receptor 2 Testing in Breast Cancer: American Society of Clinical Oncology/College of American Pathologists Clinical Practice Guideline Focused Update. J Clin Oncol. 2018 Jul 10;36(20):2105-2122. doi:10.1200/JCO.2018.77.8738.

Tags: HER2 DISH

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